quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Neste texto procurei elucidar um pouco da simbologia que vemos no nosso dia a dia. procurei trazer de forma clara e objetiva um assunto que poucos conhecem, ou procuram conhecer.


O Mistério dos Símbolos
Prof. Sousa
            Já nos acostumamos a conviver com os símbolos no nosso dia a dia tanto que eles nem nos incomodam mais, já se tornaram parte de nosso cotidiano mais a verdade é que muitas pessoas ainda desconhecem os significados de alguns e é comum pessoas usá-los sem saber bem o que eles representam.
            O bem da verdade é que quando nos adaptamos ao comodismo nada mais nos interessa. Muitos ainda fazem interpretações errôneas de alguns símbolos ou os inserem em contextos que na verdade nada os estimulou. Para começar, a maioria dos símbolos que conhecemos gira em torno de algumas sociedades secretas até por que esta é a forma como elas se comunicam.
            Na verdade a simbologia e os códigos não são muito contemporâneos, na verdade alguns surgiram muito antes do que a gente imagina, uma prova viva do que acabei de dizer é os Templários ou como você acha que eles deram o fundamento aos nossos bancos de hoje. O senhor fazia o depósito em uma das casas da ordem e esse recebia um papel codificado, com símbolos que somente os Templários poderiam entender o que lhe permitia retirar o seu dinheiro em qualquer casa da ordem, e a cada retirada o papel seria recodificado a fim de atualizar os valores disponíveis para o depositário.
            Algumas marcas de roupa trazem símbolos como logotipo, a Cavalera por exemplo traz como logo a Fênix de duas cabeças que é um dos grandes símbolos da Maçonaria, ela representa na verdade o renascer. Pois o iniciado em uma sociedade secreta renasce das cinzas para uma nova luz, então é comum vê-la também em brasões de reis que pertenciam ou ainda pertencem a maçonaria seguido pelo número 33. Para aqueles que não sabem o número 33 representa o último grau da Maçonaria, ou seja o grau onde “Todos os segredos lhe serão revelados”.
            Outro exemplo prático dessa simbologia, é o compasso e o esquadro com um G centrado no meio de ambos, este símbolo pode ser encontrado na porta de lojas maçônicas, em livros e até mesmo em relógios. Tem se como explicação para esse símbolo que:

A filosofia maçônica se baseia em alegorias e símbolos. O esquadro é a união da linha vertical com a horizontal, é o símbolo da retidão e da ação do homem sobre a matéria e sobre si.

            Bem essa é a explicação do esquadro na qual a o compasso representa domínio da matéria e o domínio de si mesmo. O G representa a sétima letra do alfabeto e pode representar geometria, cálculos ou GADU que significa Grande Arquiteto do Universo. De acordo com o pensamento Maçônico há aquele ao qual haveremos de prestar contas sobre nosso atos, e esse não importa seu nome.
            Portanto acredito ter de forma clara e concisa ajudado a vocês sobre um pouco dos símbolos e ao mesmo tempo ter trago algo de interessante para quem se interessa por Sociedades Secretas.
Por: Lucas Fernando Sousa Faria

Cavaleiros Templários: condenados pela ambição perdoados pela consciência.

Este trabalho foi apresentado como requisito parcial para obtenção de notas na disciplina Projeto Integrador.


Cavaleiros Templários: Condenados Pela Ambição Perdoados Pela Consciência.

Resumo: O presente trabalho, apesar de não conter um conteúdo inovador sobre seu respectivo tema tem como objetivo principal, fazer uma releitura de ícones consagrados da Idade Média os Cavaleiros Templários. E demonstrar que este período não é o que os Renascentistas disseram “A Idade das Trevas” mais muito pelo contrário, quero demonstrar através de fatos que foi na Idade Média que surge o fundamento dos bancos como os conhecemos hoje. E mostrar que eles foram condenados em vão.

Palavras-chave: Idade Média, Cavaleiros Templários, Cruzadas, Igreja, Pergaminho de Chinon.

Introdução
            Os Cavaleiros templários: Condenados Pela Ambição & Perdoados Pela Consciência visa fazer uma releitura sobre um tema importante, os Cavaleiros Templários e os seus objetivos. Abordando desde uma situação na Idade Média, a fundação da ordem e o perdão dado pelo papa Clemente V em 1308.
            Fundada em 1118 em Jerusalém a ordem do Templo só viria a ser reconhecida pela Igreja em 1129 em um concílio convocado para essa decisão. Os Cavaleiros tinham uma formação monástica e também militar o que lhes conferia o título de monges guerreiros.
            Mesmo com seus votos de pobreza e castidade, isso não impediria que a ordem ao longo de sua História conquistasse muitos bens e terras para a salvação da alma dos doadores e é claro para a manutenção da Guerra Santa. Adquiriria também inimigos ao longo do tempo que apenas iria querer nada mais que as riquezas que a ordem havia conquistado e por meio de mentiras fazer com que ela fosse condenada e excomungada.
            A Ordem dos Cavaleiros Templários foi condenada por meio da bula papal “Vox in Excelso” como culpada pela derrota nas cruzadas e considerada como herege.  Por meio de pesquisas recentes a pesquisadora Barbara Frale em seu livro Os Templários e o Pergaminho de Chinon Encontrado nos Arquivos Secretos do Vaticano demonstram que o papa Clemente V absorvera secretamente o último grão-mestre dos Templários.
            Nesse contexto este trabalho pretende aliar novas leituras, as quais possam elucidar o tema eleito para estudo, levantando considerações de pesquisadores conceituados nesta área como Michael Haag e Barbara Frale. Analisando assim a importância dos Cavaleiros em seus vários segmentos temporais.
            Existem vários enigmas envolvendo a Ordem dos Templários, o que faz com que seja necessário certo cuidado ao lidar com o tema. Ainda mais que, gira em torno dos Templários algumas lendas é necessário um senso critico aguçado para que se possa fazer as escolhas certas quanto ao que é verdadeiro e ao que parece.

1 Idade Média

Quando falamos em Idade Média, é, de certa forma quase impossível esquecer-se das depreciações concedidas a este período. A primeira e mais importante que cabe uma retomada é a ideia de que o período Medieval nada acrescentou às nossas sociedades. Mais é necessário, vale lembrar que o antigo (e se me permite ultrapassado) conceito de “Idade das Trevas”, é um conceito dado pelos Renascentistas: segundo eles o fanatismo religioso presente neste período representou o retardamento da ciência, dado que a Igreja detinha o poder.
Há, no entanto quem acredite que esse período realmente nada acrescentou à ciência no entanto cabe ressaltar que se não fosse os mosteiros nada da História teria se salvo, dado que muitas obras foram queimadas durante esse período devido aos ataques sarracenos.
            Um período longo e ao mesmo tempo responsável por grandes feitos que perduram até hoje. A Idade Média marca o surgimento das primeiras Universidades (Universidade de Karueein-889) e a fundação dos primeiros bancos, este sendo o resultado do aparecimento dos Templários, uma ordem militar que foi fundada em 1119 e teve seu fim no dia 18 de março de 1318.
            Este período teve início com a queda do Império Romano (476) e teve seu fim com a queda de Constantinopla (1453). O Império Romano do Ocidente constituía a metade ocidental do Império Romano, acredita-se que ele terminou com a abdicação de Rômulo Augusto em 4 de setembro de 476,  forçada pelo chefe germânico Odoacro. Por conseguinte a queda de Constantinopla deu-se pela conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do Sultão Maomé I.
            Durante toda a Idade Média predominou a suserania e a vassalagem, onde o suserano era quem dava um pedaço de terra ao vassalo e este último era responsável por ajudar no cultivo das terras do Senhor Feudal (Feudo- Terra) e ainda pagar impostos tanto à Igreja quanto ao dono da terra. O vassalo não era escravo, no sentido literal que a palavra agrega, mas, no entanto era preso ao feudo. E nem era dono da terra que lhe foi concedida, pois ele pagava por ela durante toda sua vida para que ela permanecesse sob controle de sua Família (Hereditariedade).
2 Fundação da ordem:
            Sobre a fundação da Ordem dos Templários PASCHOAL (2006) diz:
A Ordem Religiosa e Militar dos Templários foi fundada no natal de 1119 por Hugo de Payns e outros oito cavaleiros, com a intenção de proteger os peregrinos em visita à Terra Santa. Mas o que poderia ser à primeira vista tarefa comum de um grupo que durante vários anos não admitiu nenhum companheiro, viria a se desdobrar em uma poderosa ordem de monges-guerreiros que escreveria uma tão dramática quanto misteriosa história.(PASCHOAL, 2006, p. 11)
            A ordem dos Templários foi fundada primordialmente com o desejo de proteger os peregrinos que caminhavam em direção a Terra Santa(nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina), estes iam em busca de visitar os locais por onde Jesus passou. No entanto, esse caminho estava sujeito a ataques de sequestradores, estupradores e ladrões. Por ser um local desértico os malfeitores ficavam escondidos nas cavernas esperando as caravanas que partiam em direção à Jerusalém para os atacarem roubarem e em alguns casos escravizá-los.
            Depois de tantos problemas e da invasão dos muçulmanos nos locais Santos. O papa Urbano II (1088-1099) convocou um grande número de fiéis para lutarem pela causa. Muitos camponeses também entraram nessa batalha (cruzadas)[1] buscando reconhecimento espiritual e recompensas da Igreja, contudo essa primeira batalha fracassou e muitos perderam suas vidas.
            Cabe ressaltar que a ordem dos pobres Cavaleiros de Cristo, só viria a ser criada após a primeira Cruzada. Esta ordem estava impregnada dos ideais e das convicções dos cavaleiros de Borgonha.
            No entanto a ideia de uma guerra Santa para purificação dos locais Sagrados não agradou a todos. Como foi o caso do Prior[2] da Grande Cartuxa que escreveria ao primeiro Grão-mestre dos Templários Hugo de Payns.
Façamos, antes de mais nada, a nossa própria conquista, amigos muito caros, poderemos em seguida combater com segurança os nosso inimigos de fora. Purifiquemos as nossas almas dos seus vícios, e poderemos depois purgar a terra dos bárbaros (...). Porque não é contra adversários de carne e sangue que temos que lutar, mas contra os principados, os poderes, contra os que governam este mundo de trevas, contras os espíritos do mal que habitam os espaços celestes, isto é, e os seus instigadores, os demônios. (PASCHOAL, 2006, p. 95)
            O prior da Grande Cartuxa, afirma que antes de tentarmos fazer uma guerra Santa primeiramente temos que nos purificar de nossos vícios, pois, só conseguiremos mudar os outros depois que nos mudarmos. Nesse contexto, vale lembrar que alguns peregrinos iam em direção a Terra Santa não tão somente para visitar os lugares Sagrados mais algumas vezes iam em busca do tão sonhado martírio e da salvação de suas almas.
            A aprovação papal só viria a ser conseguida em 1128(1129) um concílio foi convocado para discutir a aprovação da ordem. Bernardo de Clairvaux teve grande influência para que a Santa Sé aceitasse a fundação da ordem militar religiosa que ficaria sob domínio do papa, três bulas papais confirmam a existência da ordem do Templo: Omne Datum Optimum de 1139, Milites Templi de 1144 e a Milita Dei de 1145.
            Apesar dos votos de pobreza os Templários ao longo dos seus quase dois séculos de existência adquiriram muitos castelos, terras, dinheiro e inimigos também.
3 As Cruzadas
            As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristãos à Jerusalém. A guerra pela Terra Santa, que durou do século XI ao XIV, foi iniciada logo após o domínio dos turcos seljúcidas sobre esta região considerada sagrada para os cristãos. Após domínio da região, os turcos passaram impedir ferozmente a peregrinação dos europeus, através da captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela fé.
            Em 1095 o papa Urbano II em detrimento da força de vontade de recuperar a Terra Santa para as mãos cristãs. Ao fim do Concílio de Clermont, em 27 de novembro, ele faz um apelo a todos ali presentes para que se unissem nesse esforço para libertarem Jerusalém da mão dos Muçulmanos. Segundo READ (2001).
 Ele narrou os reveses dos cristãos bizantinos no Oriente contra os Turcos; descreveu os problemas que peregrinos encontravam no caminho á Terra Santa; exortou a todos que parassem de lutar entre si em prol de um esforço unificado contra os inimigos de Cristo e, por fim, prometeu o perdão dos pecados daqueles que se empenhassem nessa causa justa e “tomassem a cruz”. (READ, 2001, p.111).
Após pregar uma guerra Santa em um discurso em campo aberto, o papa Urbano II foi aclamado com gritos de Deus Le Volt (Deus o quer) assim como também ficou conhecido o discurso. Usando-se de toda a autoridade papal ele afirma que quem tomar a sua cruz, e carregá-la bravamente terá seu lugar junto a Cristo no céu. Para isso, no entanto era necessário lutar e morrer bravamente.
            O nome cruzado refere-se à cruz. Marcado com a cruz é o manto com o qual os cavaleiros se cobriam. Um manto branco com a cruz vermelha estampada representando a disposição para morrer pela Igreja e em nome de Cristo. O manto branco marca a passagem de uma vida cheia de pecados para uma vida de pureza, onde o pecado já não faz mais morada! Os cavaleiros eram um grupo seleto na maioria das vezes grandes senhores, pois era necessário dinheiro para financiar as guerras, sendo que era necessário armaduras, espadas, cavalos. De acordo com a Regra Templária[3] (conhecida também como Regra Latina)            que era composta por 72 clausulas. Sobre esta regra HAAG(2009) explica:
A regra Latina de Bernardo exigia que os Templários renunciassem a seus desejos, menosprezassem os bens materiais e não temessem a luta, mas estivessem sempre preparados para morrer e receber a coroa da salvação e da vida eterna. Os cavaleiros deveriam vestir-se de branco, simbolizando que haviam deixado para trás uma vida de pecados pelo estado de perpétua castidade. Os cabelos tinham de ser cortados curtos, mas todos os cavaleiros Templários usavam barba como se não fosse permitido cortá-la. Linguagem chula e demonstrações de raiva estavam proibidas, bem como reminiscências de conquistas sexuais do passado. Propriedades, conversas informais com pessoas de fora, ganhar presente ou receber e enviar cartas era antes submetido ao mestre. A disciplina era controlada por um sistema de penalidades que previa, em casos extremos, a expulsão. (HAAG, 2009, p.110).
            Em todos estes aspectos os Templários se comportavam como monges, Bernardo, no entanto não oferecia orientações militares, talvez pela falta de prática. Para que os Templários exercessem suas funções eles necessitavam de terras, edifícios servos e contribuições, e tinham direito à proteção legal contra o que a Regra Latina chamava de os inimigos perseguidores da santa igreja.
4 Declínio e perdão
            É claro que no decorrer dos tempos os Templários iriam adquirir inimigos, devido às grandes e várias doações de terras. Felipe, o Belo desde de 1285 pretendia se apoderar das riquezas dos cavaleiros com a finalidade de custear sua guerra com a Inglaterra. Através de acusações falsas, que demonstravam em tudo a ambição pelos bens que os templários possuíam Felipe, o Belo fez com que uma investigação fosse levantada contra os Templários e que todos eles fossem submetidos a um interrogatório. De fato os Templários foram acusados de heresia e através de tortura admitiram coisas que não eram praticadas dentro da ordem.
            Quanto aos Templários serem uma ameaça para o rei Felipa o Belo não há nenhuma evidência disso e parece bastante improvável, sendo que eles não pertenciam a nenhuma facção e não queriam prejudicar ninguém apenas proteger os peregrinos que estavam a caminho da Terra Santa. Além do mais eles raramente andavam armados. Não obstante os problemas começariam a aumentar após a eleição do papa Clemente V em 1305, eleito por intervenção de Felipe, o Belo, que estava interessado que ele tirasse a excomunhão dada a família real pelo papa Bento XI. A perseguição só começaria em 1307 quando Felipe, o Belo os acusaria formalmente de hereges. Sobre as prisões HAAG (2009):
Em 14 de setembro de 1307 foi dada a ordem para que as prisões fossem feitas na manhã do mês seguinte, 13 de outubro, mas isso já vinha sendo preparado há um ano. Os espiões do governo françês infiltraram-se entre os Templários para vasculhar sua rotina interna e recolher qualquer coisa que os incriminasse. (HAAG, 2009, p. 250).
            No dia 13 de outubro, vários cavaleiros foram presos por toda a Europoa por agentes do rei Felipe, o Belo, e confessaram heresia e outros crimes como disse acima através de tortura.
            Em 1312, o papa Clemente v extingue a ordem por meio da bula “Vox in Excelso” condenando-a como culpada, como responsável pela derrota nas cruzadas, e considerando-a como herege.Com isso retirava também a sua proteção e o seu estatuto eclesiástico, excomungando a mesma em 22 de março por pressões de Felipe, o Belo.
            Em 1314 o último grão-mestre, Jacques de Molay é queimado vivo na fogueira em Paris no dia 18 de março. Mais tudo não terminaria assim dessa forma, nos últimos momentos antes de ser queimado Jacques de Molay pede aos carrascos que afrouxem as cordas que amarravam as suas mãos para que ele pudesse olhar para a Catedral de Notre-Dame e rezar à Virgem Maria a quem São Bernardo havia dedicado a ordem. Os templários diziam que como tudo teve início com a Virgem Maria com ela também teria o seu fim. FRALE (2007) diz:
A multidão presente agitou-se e para acender a fogueira foi necessário esperar que parte da mesma fosse dispersada. Segundo o testemunho do poeta Geofroy de Paris, que provavelmente assistiu em pessoa a execução, Jacques de Molay teria chamado diante do tribunal de Deus tanto o rei da França(que o havia traído) quanto o papa (que o havia abandonado). Clemente V morreu no dia 20 de abril seguinte, pouco mais de um mês depois da fogueira[...] (FRALE, 2007, p. 157)
            De certo modo o fato de Jacques de Molay ter intimado tanto o papa Clemente V quanto o rei da França Felipe, o Belo. Serviu para que varas lendas fossem levantadas acima de tal ato. Tal qual a principal é que ele se entrega com total segurança para que os presentes pudessem ter a certeza de que os Templários não eram culpados e que mereciam o perdão.
            No verão de 1308 o papa Clemente V absolveu Jacques de Molay e outros líderes Templários que estavam presos em Chinon, duvidava-se disso até que foi encontrado em 2001 no Arquivo Secreto Vaticano o Pergaminho de Chinon e publicado em 2007.
            Sobre os objetivos do papa Clemente com suas investigações FRALE (2007) explica:
Com a investigação de Chinon, Clemente V pretendia, talvez, devolver a Felipe, o Belo, o tiro pela culatra dado no ano anterior quando ele, ás vésperas de retornar das férias e de instruir a investigação da Igreja sobre os Templários, havia ouvido de um mensageiro que os seus imputados já tinham sido capturados, interrogados e declarados culpados. (FRALE, 2007, p. 149).
            Em agosto de 1309 o papa Clemente V vendo que estava pressionado e escolhendo o que segundo ele era o mal menor sacrifica a existência da Ordem Templária para salvar a unidade da Igreja. O fim da ordem estava então decretado.

Considerações Finais          
            Há muitas lendas que giram em torno desses Cavaleiros, e o que se sabe sobre eles na maioria das vezes é baseado em mitos e lendas ou em algumas vezes por suposições. As maiores lendas giram em torno do Santo Graal que seria o Cálice que Cristo celebrou a Última Ceia com os apóstolos e o Sudário de Turim que é o tecido que envolveu Cristo no sepulcro. Estas são lendas que acompanham a ordem desde sua fundação.
            Mesmo nos dias atuais não faltam associações que se intitulem verdadeiras descendentes da Ordem dos Templários. Ainda temos em nossa sociedade um exemplo vivo da sua influência é o caso do sistema bancário como o conhecemos hoje. Além de guerrear e proteger a Terra Santa os Templários acabaram por desenvolver outras atividades.
            A História não deve ser apenas a gravação de dados e datas mais deve na melhor das hipóteses transmitir aquilo que poucos ouviram ou descobrir os fatos que ainda não foram ditos. Afinal não se deve andar pelo caminho traçado pois ele te leva apenas outros foram você tem que ter a coragem de arriscar. A História é assim cheia de idas e vindas.







Referências:
PASCHOAL,Alfredo. Templários História da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão. 1ed. São Paulo, SP: Madras,2006. 399p.
FRALE, Barbara. Os Templários e o Pergaminho de Chinon Encontrado nos Arquivos Secretos do Vaticano. 2 ed. São Paulo, SP: Madras, 2007. 183p.
FANTHORPE, Lionel e Patrícia. Os Mistérios do Tesouro dos Templários e do Santo Graal os Segredos de Rennes-Lê-Château. 1ed. São Paulo, SP: Madras, 2006. 320p.
HAAG, Michael. Os Templários História e Mito. São Paulo, SP. Prumo, 2009. 430p.



[1] As cruzadas foram tropas ocidentais enviadas à Palestina  para recuperarem a liberdade de acesso à Jerusalém.
[2] O Prior é o superior de um convento ou monastério.
[3] Esta regra foi elaborada por Bernardo de Clairvaux, monge da Igreja e responsável também pela aprovação papal da ordem.
Por: Lucas Fernando Sousa Faria